Vejo-me parado a
pensar e tenho uma conclusão: não irei dizer como minha vida foi bela e rica de
lembranças boas, mas também não serei um pessimista em pessoa e contar que não
acrescento em nada ao mundo. Todos os pensamentos que faço sobre mim só levam a
dúvida. Questiono minhas vivências, mas percebo que é impossível de fazer algo
assim porque elas são mutáveis. Não gosto de pensar que lembranças são fatos
que depois de somados tornam-se eu, o que acho é que são agregações falsas com
intuito apenas de sanar as saudades.
Desculpem-me, mas não tenho como fazer um julgamento sobre mim se o que eu tenho como provas ( lembranças) são farsas. O mais engraçado é que fui eu quem criou essas mentiras e não tem mais como retornar ao que foi verdadeiro um dia. A memória é algo inconstante e mutável.
Duvido de mim mesmo, assim como duvido do mundo e das pessoas. Algumas passaram por mim e descobri que não se pode confiar nelas, mas que também não se pode viver sem suas traições. Não pensem que odeio pessoas, as amo e as conheço bem e por isso que é necessária certa desconfiança.
Não sei o que o mundo quer de mim e o que eu posso lhe dar em troca. É angustiante ter dúvidas, não saber quem eu era ou o que irei ser. Minha vida foi constituída de dúvidas, minha mãe quando estava grávida não sabia se eu nasceria menino ou menina.
Eu bem que poderia colocar aqui muitas qualidades e defeitos meus e preencher com uma história de infância, mas não me sentiria bem escrevendo desse jeito. Sinto que isso não é uma autobiografia, é uma crise existencial.
Desculpem-me, mas não tenho como fazer um julgamento sobre mim se o que eu tenho como provas ( lembranças) são farsas. O mais engraçado é que fui eu quem criou essas mentiras e não tem mais como retornar ao que foi verdadeiro um dia. A memória é algo inconstante e mutável.
Duvido de mim mesmo, assim como duvido do mundo e das pessoas. Algumas passaram por mim e descobri que não se pode confiar nelas, mas que também não se pode viver sem suas traições. Não pensem que odeio pessoas, as amo e as conheço bem e por isso que é necessária certa desconfiança.
Não sei o que o mundo quer de mim e o que eu posso lhe dar em troca. É angustiante ter dúvidas, não saber quem eu era ou o que irei ser. Minha vida foi constituída de dúvidas, minha mãe quando estava grávida não sabia se eu nasceria menino ou menina.
Eu bem que poderia colocar aqui muitas qualidades e defeitos meus e preencher com uma história de infância, mas não me sentiria bem escrevendo desse jeito. Sinto que isso não é uma autobiografia, é uma crise existencial.
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