Uma folha branca...
a espera
ao aguardo
de um velho lápis
a lhe rabiscar
a espera de segredos,
desejos, medos, vida.
A tua espera, flor.
O papel o espera mundo,
e ele não quer
nada mais que um carinho.
Carinho forte, agressivo ou
pode ser fraco quase invisível.
Mas quer, sempre quer.
Pede, clama, espera!
Ama!
Papel desmedido, de olhar sabido
De vontade incoerente
Esse papel não sabe o que quer da gente
Mas a gente também não sabe o quer do céu,
porém reza, a espera de um novo papel.
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